Sem dúvida, o Copa do Mundo é uma excelente oportunidade para aprender com outras culturas. Durante o torneio realizado no Brasil, na Arena Pernambuco, após a derrota da seleção para a Costa do Marfim, os torcedores japoneses voltaram para recolher o lixo que haviam produzido. Munidos de sacos de lixo, eles ofereceram uma nova lição de civilidade e educação quando a partida terminou, curiosamente, essas mesmas sacolas foram posteriormente infladas e ajudaram a criar uma comemoração vibrante nas arquibancadas.
Imagine se pudéssemos reunir o o melhor de cada cultura de todos os países e transplantá-lo para o Brasil. Certamente viveríamos em um paraíso. Infelizmente, isso é impossível; mas sempre há algo positivo para aprender. Exemplos genuínos de preservação ambiental e civilidade existem, e são esses modelos autênticos que devemos espelhar.
UM gesto simples foi o suficiente para que veículos de comunicação do mundo todo o tratassem como uma notícia surpreendente, gerando discussões sobre consciência cívica e conduta pública em muitos países. Jornais ao redor do mundo mostraram torcedores japoneses recolhendo lixo das arquibancadas após os dois primeiros jogos do Japão na Copa do Mundo. Essa prática é arraigado nos japoneses desde a infância; eles aprendem cedo que cada indivíduo deve assumir a responsabilidade pelos resíduos que cria. Eles sabem que se negligenciarem isso, ninguém mais o fará e, por esse motivo, a coleta de lixo é levada muito a sério — todos fazem a sua parte para o bem-estar coletivo.
Ainda antes do apito final, os fãs japoneses já podiam ser vistos coletando lixo, até mesmo indo para outras seções para remover o lixo deixado por outras pessoas. O resultado: fileira após fileira de assentos impecáveis onde quer que o contingente japonês se reunisse.
— “Nós sempre fazemos isso, e foi ótimo que os fãs brasileiros tenham aderido. Nunca imaginamos que chamaria tanta atenção. As pessoas estão tirando fotos da gente”, disse um dos visitantes, surpreso com a curiosidade direcionada a algo que, para eles, é completamente comum.
Infelizmente, para alguns brasileiros, ser honesto é sinônimo de ser um enganar. É desanimador saber que o “amigo"ao seu lado está prosperando através meios desonestos embora possamos fazer o mesmo, ainda assim escolhemos agir como “idiotas.”Deixamos a oportunidade escapar e “permanecer pobre”, enquanto o outro, considerado “inteligente"para apreender um"oportunidade”, enche os bolsos com dinheiro público que deveria ser destinado a assistência médica, educação, segurança pública, o ambiente, e investimento em infraestrutura.
A maioria das pessoas no Brasil tende a imitar exemplos negativos; seria muito melhor se espelhássemos os benefícios que os comunidade em vez de apenas o nosso próprio “umbigos.” Talvez então o Brasil um dia se parecesse Japão em desenvolvimento e se tornar um sinônimo de honestidade. Enquanto eles possuem essas virtudes, nós temos território - nós somos os quinto maior país da Terra; eles estão em 61º lugar, aproximadamente o tamanho do estado do Mato Grosso do Sul.
Apesar do seu pequeno tamanho, o Japão ainda é duas vezes mais rico que o Brasil; registra um Índice de Desenvolvimento Humano de 0.960, o 10º maior globalmente, enquanto o Brasil se encontra em 75º lugar (0,813). No Índice de Percepção da Corrupção de 2013 da Transparência Internacional, o Brasil foi classificado 72º e Japão 18º. Não é o primeiro nem o segundo, mas ainda é uma pontuação dramaticamente melhor — mais um parâmetro que vale a pena seguir.
E você, que grande exemplo devemos imitar? Compartilhe sua opinião! 🙂
Foto por Tomáš Malík