Review: Far Cry 4

É hora de falar sobre Far Cry 4: um novo jogo da icônica franquia de mundo aberto que chegou há mais de 10 anos com cenários paradisíacos. Disponível para PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 3, Xbox 360 e PC, o quarto título da série traz uma missão previsível: superar seu antecessor, Far Cry 3, considerado o melhor jogo de tiro em primeira pessoa de 2012. Confira minha análise completa! 🙂

Nos primeiros minutos de jogo, fica claro que a Ubisoft Montreal não poupou detalhes na criação do mundo fantástico de Kyrat, um paraíso vertical no Himalaia e lar de Pagan Min, um déspota que, apesar de usar um terno rosa aparentemente inofensivo, gosta de matar e se recusa a ser desafiado por qualquer um.

O protagonista de Far Cry 4 é Ajay Ghale, um jovem nativo de Kyrati que retorna para casa para realizar o último desejo de sua falecida mãe: espalhar suas cinzas em um local sagrado em um ritual tradicional. No entanto, Ajay Ghale não esperava uma recepção tão calorosa — literalmente.

Na verdade, foi um pouco "quente" demais para Ajay Ghale, já que nosso herói é recebido com granadas, coquetéis molotov e flechas de vários caçadores. Desde o início, Ajay Ghale sabia que se veria no meio de uma guerra local desencadeada pelo Exército Real, resultado do regime autoritário de Kyrat.

À medida que a história se desenrola, o personagem descobre que seu pai fundou o Caminho Dourado, um movimento determinado a derrubar o regime ditatorial de Kyrat. Comparado ao seu antecessor, Far Cry 3, a narrativa aqui é mais densa, mas a falta de carisma dos personagens prejudica seu potencial.

Por exemplo, Ajay Ghale tem inúmeros diálogos que o conectam ao mundo de Kyrat, mas eles nunca ressoam plenamente. Ironicamente, os momentos narrativos mais cativantes são apresentados pelo próprio Pagan Min — seu jeito sádico e sua dublagem estelar elevam a qualidade da história.

Todo o mapa de Kyrat é excepcional. É difícil lembrar de outro título que incorpore tradições hindus e budistas com tanta perfeição. Ao chegar ao paraíso fictício de Far Cry 4, nenhuma meditação fará você querer deixá-lo. vasto mapa.

Seguindo a fórmula que fez de Far Cry 3 um sucesso, o mais recente título oferece um mundo imersivo e explorável, rica diversidade étnica e vida selvagem que captura perfeitamente um cenário fictício do sul da Ásia. Cadeias de montanhas cobertas de neve, planícies fluviais e florestas exuberantes confirmam que Far Cry 4 é o melhor título da franquia que a Ubisoft já criou.

Embora a exploração em Far Cry 4 seja muito semelhante à de seu antecessor, o Himalaia é muito maior e mais convidativo para todos os tipos de jogadores. Inúmeras atividades e missões se desenrolam simultaneamente no vasto mapa de Kyrat.

É difícil se concentrar apenas na história principal ao encontrar animais selvagens ou as armadilhas mortais de Pagan Min a cada esquina. O design de mundo aberto dá a você a liberdade de elaborar suas próprias estratégias de ataque — um dos maiores pontos fortes do jogo.

A variedade de tarefas em Far Cry 4 também impressiona. Assim como em Far Cry 3, você esfolará animais para criar itens, hackeará torres para revelar novas áreas e destruirá centenas de cartazes de propaganda de Pagan Min espalhados por Kyrat.

Para ajudar a navegar pelo terreno vertical de Kyrat, agora há um girocóptero para viagens rápidas — especialmente útil ao hackear torres. O gancho é outra adição bem-vinda, permitindo que você escale montanhas na velocidade da luz.

Agora, vamos falar sobre o multijogador. O modo cooperativo de Far Cry 4 permite que você e um amigo causem o caos juntos no Himalaia. Trabalhar em equipe torna a experiência ainda mais divertida, pois vocês coordenam táticas para superar os desafios.

O multijogador competitivo leva a situação a um novo patamar com três modos que apresentam batalhas assimétricas entre soldados do Exército Real e rebeldes do Caminho Dourado. Enquanto os rebeldes empunham arsenais pesados, o lado Real pode invocar feras e recorrer a arcos letais.